Restrições de circulação de motas afeta a mesa dos Angolanos
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As restrições à circulação de motas nas principais vias de Luanda vão reduzir os rendimentos dos mototaxistas, que recorrem a esta atividade para sobreviver, mas também reduzir a sinistralidade rodoviária, admitem os utilizadores de triciclos e motociclos.
O popular serviço de mototáxi está presente nos nove municípios da capital angolana, onde milhares de mototaxistas transportam, desde as primeiras horas de cada dia, outros tantos passageiros, dentro ou fora das localidades, e não passam despercebidos nas vias principais ou secundárias.
Ouvidos pela Lusa, os mototaxistas, vulgarmente conhecidos como “kupapatas”, reconheceram os transtornos que causam na mobilidade rodoviária e o envolvimento nos acidentes, muitas vezes mortais, que daí resultam, e consideraram que a medida do Governo Provincial de Luanda (GPL) anunciada na terça-feira abarca vantagens e desvantagens.
A redução da sinistralidade rodoviária é apontada como a principais vantagens, mas para quem tem no serviço de mototáxi o seu “ganha-pão”, receia também ver reduzidos os seus rendimentos já que muitos circulam também nas principais vias da buliçosa capital angolana.
“Uma parte tem vantagem e outra tem desvantagem porque a maioria dos motoqueiros também fazem longo curso, outros saem do Benfica para Cacuaco e vice-versa”, disse à Lusa o mototaxista Rufino Sapalo José, 38 anos, sugerindo que a proibição do GPL é “boa” porque tem havido muitos acidentes. No entanto, o destacado coordenador de uma paragem de motas na famosa zona dos Três Predios, no bairro de Capalanga, cidade de Viana, destacou o “lado mau” da actuação das autoridades de Luanda.
“Os mototaxistas [na estrada principal] entregam o sustento diário para as crianças de lá, o que é muito difícil para nós”, reclamou um motociclista de 1
anos. O mesmo aconteceu com os taxistas da Strasse, que reclamaram da falta de uma parada única e da pressão diária dos policiais.
Também parado na paragem dos Três Predios, bem visível para quem percorre a Via Expressa em direcção a Cacuaco Viana, reconhece que muitos acidentes nas estradas de Luanda envolvem motociclistas, Almeida Paiva, mototaxista de 23 anos.
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